15 de set. de 2010

Esporte para sogras

A que ponto a falta de miolo na cabeça pode levar o ser humano. 


Como podemos chamar essa competição? Salto Ornamental sem piscina? Bungee Jump sem corda?
Quais são os critérios utilizados para dar a nota? E que juíz FDP é esse que dá 4 para um cara que teve coragem de praticar esse esporte super radical que ainda não tem nome?
E em meio a tantas perguntas, uma conclusão, esse é o primeiro esporte que para praticar você não precisa treinar.
[ironia]Ah, e o título 'Esporte para sogras' foi só uma brincadeira, não levem isso a sério. [/ironia]

14 de set. de 2010

13 de set. de 2010

Zeitgeist. Jesus realmente existiu?

Não venho, pois, abrir uma discussão metafísica; mas uma discussão de fatos históricos. O documentário Zeitgeist gerou muita polêmica na Europa ao suscitar a dúvida nos leigos e mesmo nos estudiosos.





O documentário não aborda apenas o tema "cristianismo", mas muitos outros. É possível assistir as outras partes no Youtube.

Outro vídeo me chamou atenção sobre o assunto, onde Dr. Chris Forbes refuta alguns argumentos e algumas referências utilizadas no documentário.



Achei interessante sua argumentação, pois não devemos desmascarar farsas inventando mais farsas. Ora, a intenção de Dan Brown com o Código Da Vinci foi das melhores, mas também utilizou de vários dados fictícios, literatura sensacionalista claro, (ao contrário de, por exemplo, Umberto Eco). Dessa forma, a argumentação perde credibilidade e a hipocrisia continua a ser perpetuada. Os olhos são novamente vendados. O que há de aproveitável no documentário é quando fala sobre a utilização da representação simbólica ou mitológica dos fenômenos celestes. Isso esteve e está presente na maioria das cosmologias humanas ou as afetam de algum modo. Não nego, contudo, a semelhança que há em muitas culturas antigas. Culturas de sociedades de estiveram próximas e que, com o contato, realizaram muitos intercâmbios culturais. Um exemplo disso é o poema sumério "Enuma Elish" do século XII antes do ano zero, que retrata o surgimento do Universo de uma forma muito semelhante à do Gênesis bíblico. Não nego a semelhança que há entre Dioniso, o deus grego do vinho, quando "criou" o vinho e o "milagre do vinho" de Jesus na Bíblia. Não nego a visível manipulação que houve nos primeiros concílios da igreja católica a fim de compor a Bíblia ante os livros que foram descobertos da biblioteca de Nag Hammadi no Egito (o Evangelho de Judas, por exemplo, tem histórias muito diferentes).

Biblioteca de Nag Hammadi (em inglês):
http://www.gnosis.org/naghamm/nhl.html

Não nego a transformação da imagem de vários ícones da igreja católica (os santos, por exemplo) em vestimentas de deuses romanos para que a população da Roma antiga aceitasse a mudança do paganismo para o cristianismo.
Bom, há muito do que se falar... De uma forma geral, a dúvida é a mãe do conhecimento. Vamos deixar as certezas, as verdades absolutas - elas só trazem atraso! Questionar!

9 de set. de 2010

Formulando uma crítica ao Sistema de Cotas




Para um bom começo, citarei resumidamente a história dos sistemas de cotas ou planos de metas para “integração social, étnica ou racial”. Segundo o pesquisador Kabengele Munanga, os indianos foram os primeiros a adotar esse sistema, não obstante, nos EUA o sistema de cotas existe desde os anos 60, e nesses 40 anos que se passaram alguns afirmam que as “oportunidades melhoraram”. O sistema de cotas que está sendo alvo de debates como este, consiste basicamente em “separar” uma parcela de vagas para os negros e/ou índios para a universidade. Aos candidatos que têm direito, são reservados 20% das vagas concorridas no vestibular, enquanto os outros 80% das vagas são concorridos pelo chamado “sistema universal”, no qual os que têm deduzivelmente a “capacidade normal” disputam.
O motivo a que esse sistema recorre, é que haja após a determinação desse sistema, uma “inclusão social” para os negros - que não receberam boas oportunidades em suas formações escolares – na sociedade universitária, já que pelas estatísticas eles são apenas 2% dos universitários. E assim, determinando o combate ao “racismo” nesta área. Mas então o que entendemos por “racismo”?


Racismo sm. 1. Doutrina que sustenta a superioridade de certas raças. 2. Preconceito ou discriminação em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra(s) raça(s). (Dicionário Aurélio)


Então pelo visto, ao contrário de combater as desigualdades existentes, estão assim ressaltando a superioridade de uns, enquanto, rebaixando a capacidade de outros. Voltamos dessa maneira aos séculos anteriores, onde no pensamento humano imperavam as divisões de raças e imposições de capacidades intelectuais pela cor de pele. Hoje em dia, biologicamente se comprova que isso não passou de uma afirmação sem evidências e embasamento científico. Sabe-se hoje que o genoma de um africano, dependendo do caso, tem mais similaridade com o de um americano, do que com o de um familiar ou de um parente próximo a ele. E ainda que, as pigmentações da pele são nada menos que uma “adaptação” que com o tempo o corpo humano produziu – de acordo com a região habitada - para absorver de acordo com o necessário os benefícios do Sol, e também se proteger do mesmo.
Ao invés de um claro “racismo”, as entidades governamentais deveriam voltar-se para o problema desde o começo da formação e da educação, vendo assim que não há uma “deficiência intelectual” nas pessoas mas sim, uma deficiência educacional ou na assistência desde a infância. É ai que, ao invés de haver uma ação correta e determinadora, opta-se por uma mais rápida e insuficiente, vista pela população como uma medida beneficiadora. Se houvesse igualdade na qualidade de ensino e assistência, a concorrência seria igual para todos, e não existiria a necessidade de uma cota de vagas para pessoas com “menos oportunidades”.
Em pleno século XXI, não estariam praticando o mesmo pensamento dos regimes ditatoriais que massacraram milhões na primeira metade do século XX? Ao invés de tomarem as devidas providências, fazem “rodeios”, e mascaram atos para serem vistos como lutadores de uma causa na verdade inexistente? Deixo a critério dos leitores como encarar essas perguntas e o próprio sistema de cotas.
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Texto escrito em 2006, algumas modificações.

O Vídeo-game e o Casamento

Ontem fiz uma comparação no twitter (APROVEITANDO A BRECHA PRA AUTO-PROMOÇÃO, SIGAM AÊ @daniellukan) entre o vídeo-game e o casamento, no tweet eu dizia “Alguns anos atrás o meu sonho era ter um Playstation 2. Hoje, o último jogo que comprei já tem um ano e até agora não saiu da capa.” e em seguida lancei outro tweet perguntando se isso poderia ser uma metáfora sobre o casamento. Andei pensando nessa comparação e cheguei à conclusão que sim, isso era uma metáfora e aprofundando mais, cheguei a maiores conclusões sobre o assunto. 
Então farei uma comparação entre minha vida de jogador de vídeo-game e uma vida de casado (que nunca tive).  O meu primeiro vídeo-game foi um Super Nintendo que foi uma ‘relação’ de uns 4 anos, esses anos de Super Mário, Super Star Soccer e Top Gear deixaram os meus primeiros calos na mão (no casamento seriam os filhos); nos final desses anos, eu já não tinha mais interesse em jogar, já começava a freqüentar fliperamas (relações extraconjugais) para jogar a novidade, o Playstation 1. No final desse tempo, me livrei de vez do SN e ganhei o Playstation 1, foi toda aquela maravilha novamente, horas jogando, todos os dias, jogos novos todos meses e mais calos aparecendo na mão, enquanto os adquiridos na fase SN iam crescendo.